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FRANCISCO ESPINHARA
( Pernambuco – Brasil )

 

Nasceu em 1960 em Arcoverde, PE. Aos seis anos de idade, Chico Espinhara saiu de sua cidade natal para morar no Recife.
Foi um dos coordenadores do Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco na década de 1980, e participou da vida literária local ativamente.
Foi editor do jornal alternativo de poesia Lítero-Pessimista.

Produziu o CD Vários Poemas Vários - 25 poetas contemporâneos (1999).

Em 2017 foi lançado um livro que recebeu o nome de "A poesia possível", produzido por Cida Pedrosa, amiga da família, e com ajuda de familiares e amigos para reunir suas poesias.

Livros

Vida Transparente (1981); Movimento de Escritores Independentes de Pernambuco 1980-1988 - histórico e coletânea (2000); Sangue Ruim (2005); Bacantes (livro digital). Recife: Interpoética, 2006.
Claros Desígnios, em parceria com o poeta Erickson Luna (2006).
Publicou os livretos: A batalha pelo poema, Teje preso, seu rapaz e Dose dupla.Participou das antologias Poesia do Recife (1996) e Marginal Recife I (2002), da Fundação de Cultura Cidade do Recife.

 

NATUREZA MORTA

          A Francisco Espinhara

 

Aquele velho emoldurado pela janela gasta. Aquele velho gesto.
Aquela janela de reboco áspero, sem luz que penetre.
Aquele olhar fixo, sem brilho que o alcance.
As rugas, as rugas, o retrato na penumbra, sem brisa que o suavize.
Aquele velho sou eu.

BLACK SABBATH

Quero as manhãs incendiadas.
O resto do dia diabo aceso
As cabeças das mães degoladas
O monge da paz num poço preso.

Que despenquem das varandas
Flores de bálsamo perfumadas.
Venham ungidas de lavanda
As faces das crianças maceradas.

Que o golpe destro do punhal
Esfrie o sabor da língua.
As vísceras deixemos ao chacal
Ou morram mesmo à míngua.

Que o ódio atropele o amor
Não se dê à paz morada.
O mundo seja um barril de dor
A rolar incessantemente pela escada.

 

*

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http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_brasis/pernambuco/pernambuco.html

Página publicada em junho de 2022


 

 

 
 
 
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